sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Corra.

A cada dia tenho mais certeza que a vida não está para brincadeira, que se você não correr, vai ficar para trás.  E as pessoas que você acha que iram te dar apoio, vão ser as primeiras a te deixar pra trás, sem hesitar, se afastaram sem ao menos olhar para trás.

      Caroline Casteliano

sábado, 14 de janeiro de 2012

Eu não existo.

Eu não choro, eu não sei sorrir. Eu não sei o que é felicidade e também não sei o que é tristeza. Não sinto pena, amor ou ódio... eu não sinto. Não conheço ninguém e ninguém me conhece, eu não existo.

      Caroline Casteliano

sábado, 7 de janeiro de 2012

Meus Últimos Suspiros.

E lá estava você, cuidadosa e friamente apunhalando-me enquanto eu sorria sentindo o sangue escorrendo e pintando meu corpo de vermelho. Era admirável seu cuidado em não acertar nenhum ponto vital para me fazer sofrer até a última gota de sangue. Mas já a calma em seu rosto era assustadora, me pergunto se sabia realmente que o que apunhalava era um ser humano, e que aquilo que espirrava em seu rosto era sangue. Não demorou para o sorriso em meu rosto se desfazer para dar lugar ao sangue que escorria pelos meus lábios. Senti que aqueles seriam meus últimos suspiros e foi nesse momento que tentei dizer minhas últimas palavras, o som foi tão baixo que nem sei dizer se realmente saiu algum som, mas creio que mesmo movimentando meus lábios lentamente, conseguiu entender, pois antes de minha  visão escurecer, eu vi uma lágrima escorrer pelo seu rosto, enquanto eu dizia " Eu te amo ".

     Caroline Casteliano.

Acho que estou doente.

É impressionante o seu efeito sobre mim. Essas minhas alucinações com você... Te vendo pela casa mesmo sabendo que você nunca esteve nela, Isso é realmente assustador. Como é possível que até ao fechar os olhos só sua imagem me venha a mente?! Você não é tão importante assim, acredito eu. Cada gesto, cada sorriso... todos ficam guardados em minha mente e no final do dia, como se minha mente tivesse apagado tudo o que fiz, só você me passa a mente, é como se a única coisa que eu tenha feito... Foi ver você. Devo estar ficando louca ou então... Ou então, eu estou ficando louca. Se isso for uma doença grave, espero que tenha cura, porque parece que a cada dia ela está piorando.

    Caroline Casteliano

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sozinha.

Quando precisei, ninguém pode ajudar. Talvez estejam distantes demais pra ver minha dor, ver o quando me sinto sozinha, ver o quando meu peito está ferido, o quando ele sangra. Talvez, eu nunca tive alguém ao meu lado... Agora, enfim, depois de inumeras voltas, parei, olhei em volta e vi; estou sozinha novamente.

      Caroline Casteliano.


Nuvens negras

Meus olhos começaram a arder e uma lágrima quente rolou pelo meu rosto, já molhado pela chuva. Depois de algumas horas a chuva já tinha ido embora e como uma criança envergonhada, me olhando de sua janela, com apenas os pequenos olhos à mostra, a lua estava. Ela está sumindo entre as nuvens, como meu coração. Acompanho atenta, essa cena angustiante e magnífica, a lua sendo engolida pelas nuvens, pouco a pouco. Em pouco tempo já estava totalmente coberta pelas nuvens, mas eu sei que ela está lá. Assim como meu coração, coberto por densas nuvens negras, talvez inexistente pra alguns, mas eu, eu sei, ele está lá.

    Caroline Casteliano.
Indiferença, acho que gosto mais dela. Ser sentimental não tem graça.

   Caroline Casteliano.
A indiferença que eu recebo de todos, não esperava receber de você.

    Caroline Casteliano.

Onde está minha alma ?

   Me pergunto onde está minha alma. Ás vezes sinto como se a tivesse perdido no lugar mais profundo e obscuro do meu ser, me sinto como um recipiente vazio, sujo demais para ser usado. Eu nunca tive uma alma ou ela tornou-se negra demais para ser perceptível que ela ainda está aqui ? Será que eu a perdi em uma dessas ruas pelas quais sozinha já passei ? Não entendo o porque de tudo ter que parecer tão distante, tão intocável, como se meu corpo de tão imundo, por conta própria, se isolou de tudo, mas para me torturar, na  pequena cela onde vivo, existe uma pequena abertura, que por onde passo posso ver tudo e é de onde as poucas pessoas que se aventuraram a tentar me compreender, me deixam tocá-las e me tocam. Admito que a maioria dessas pessoas não suportaram muito tempo ao meu lado, mas outras continuam aqui, me preenchendo, ocupando o espaço onde minha alma um dia supostamente esteve. Não me sinto só agora, me sinto forte o bastante para sair e enfrentar o mundo, mas minha alma ainda não está aqui, acho que ainda sou um recipiente sujo demais para ser usado, além de todo o tempo que vivi isolada dentro dessa pequena cela ter causado marcas, traumas, feridas ainda abertas, que acredito que sejam mais um motivo pelo qual a cela continuar trancada. Talvez meu auto-isolamento seja na verdade autodefesa, talvez eu não esteja preparada para o mundo, talvez as pessoas/coisas sejam recipientes limpos, mas já seu conteúdo sujo e inútil demais. Não importa mais,  não reforço mais a ilusão de ter a minha alma, mas acredito que os poucos, que firmes ao meu lado continuam, são mais que o suficiente para me manter de pé, mesmo que minha alma eu não encontre, mesmo que nessa cela eu continue o resto da minha vida.


  Caroline Casteliano
Mesmo almas como as nossas, vagantes pelas trevas, um dia encontraremos a luz.

   Caroline Casteliano.
Ele está caído, mas ainda assim é um anjo.

    Caroline Casteliano.

O meu anjo caído

   Ele é como se fosse o meu refúgio, me cobre com suas asas despedaçadas, faz a briza tocar em meu rosto e me levar para longe daqui, para a escuridão onde só exista nós dois. Ao lado dele a noite é terrível e magnífica,  sua pele mesmo fria, me aquece, quando junto ao meu corpo gélido. Ele me envenena com sua saliva, que derrete sobre minha carne. Sob o luar, seus olhos transbordando escuridão me fitam cheios de paixão. Ele me entrelaça e me beija, sinto o sabor de sua dor e seu amor na ponta da língua e anseio cada vez mais para telo pra sempre em meus braços. Suas mãos são como estacas que perfuram meu corpo, que o mancha com sangue fresco. Aos poucos ele entra em mim, nossos corpos então fundidos. Suas asas se abrem para me proteger. Seu cheiro é de suor e seu corpo despido é como uma obra cuidadosamente esculpida pra mim em todos os detalhes. O meu anjo caído.

    Caroline Casteliano.
Não sei demonstrar sentimentos. Certas pessoas têm mais valor pra mim do que acreditam ter .

Comunidade:  orkut - Não sei demonstrar sentimentos

    Caroline Casteliano.

Ferida, mas não morta.

    Queria poder dizer " É, eu não me importo se nós só voarmos pra longe daqui." Mas sua loucura foi longe demais e ver pelo lado da razão é necessário as vezes. O coração é inocente, puro... burro. No fundo eu sei que pra você não foi tão importante assim, mas pra mim foi. e eu sei que tudo que começa está destinado a acabar. Ferida ou não, eu vou continuar seguindo o meu caminho. E agora não há tempo para analisar os estragos ou secar minhas lágrimas. Eu vou seguir firme, em busca das minhas metas, da minha vida, talvez não seja tão difícil assim sustentar o peso sozinha. A chuva que cai, já começa a me renovar e mesmo que doa, com o tempo essas feridas que você me fez, vão cicatrizar.

  Caroline Casteliano.

Eu te amo

Eu olhava pela janela a sua procura, pensava "onde está você ?  Eu confiei em você... ". Meus dias se tornaram vazios e o sol que antes nos iluminava, nunca mais se quer o vi, ele se foi junto com você. Minhas noites se tornaram tão frias e melancólicas. Todos os dias, quando eu acordava, abria a janela na esperança de ver o sol mais uma vez, sentir o calor em minha pele pálida e fria, ver você deitado em nossa cama, poder sentir seu beijo frio e molhado, poder calmamente envolver seu pescoço com minhas mãos e apertar, apertar... Até você não mais respirar, só mais uma vez... No fundo eu sei, você nunca voltará. Eu choro, eu sangro esperando o meu dia chegar, o dia em que a Morte virá me buscar, me puxar pela mão, me guiando até você, meu único amor.

       Caroline Casteliano

O inferno

   O inferno é real, basta abrir os olhos para ver. Eu os abri...  me arrependi e desejei desesperadamente fechá-los novamente.

  Caroline Casteliano.